Posted by : CanasOminous May 17, 2011

Dawn parecia eufórica procurando por livros que pudessem ajudá-la a preparar um bom prato para o almoço, mas não estava com muita sorte.
— Não é possível, não deve ser tão difícil cozinhar alguma coisa... Sempre vejo o professor cozinhando com tanta facilidade. — comentou Dawn, conversando com seu Piplup. Ela olhava os livros procurando algo que pudesse ser fácil, e ao mesmo tempo saboroso. Na mesa repousava um pequeno livro vermelho de receitas que aparentemente estava sendo usada por Melyssa há pouco tempo atrás.
— Olhe só Piplup, o que acha de "Batatas Gratinadas"? Vai ser este mesmo! — disse Dawn com um sorriso.
        A garota aproximou-se do fogão e começou o desafio de tentar ligar o equipamento, ela apertava os botões, mas nada ocorria, o que a obrigou a procurar algum livro que explicasse passo a passo como ligar um simples fogão. Seu pequeno pokémon aproximou-se de uma caixa que continha palitos de fósforos, e na sequência apontou para o fogão, Dawn percebera a tentativa do pokémon em ajudá-lo e logo seguiu seu conselho. Ela acendeu um dos palitos e assim que uma das bocas do fogão ligou com o fogo, ela abriu um grande sorriso.
        — Conseguimos passar da primeira fase Piplup!! Agora onde será que eu posso deixar o fogo mais forte? — perguntou a garota, apagando o fogão sem querer na sequência — Opa... Vamos voltar do começo então...
        Passado mais algum tempo ela já havia adquirido experiência em ligar o equipamento, a garota pegou o pequeno livro de receitas e então começou os devidos passos para a preparação do prato.
— “Unte um refratário com margarina...” O quê é um Refratário? Bom, vai essa panela estranha mesmo... "Em seguida corte as batatas em fatias..." “Disponha as fatias de batatas cozidas no refratário...” “Tempere o leite com o sal, pimenta, noz moscada e alecrim...” — suspirou Dawn, olhando para seu Piplup que agora a encarava sério — Onde vou achar essas coisas? — disse Dawn, observando um pequeno pote de vidro em uma das estantes Hum, talvez esse potinho seja de sal...
 P-Pipluuuuuup!!! — gritou o pokémon.
— Não se preocupe Piplup, não vou colocar muito sal, eu sei o que estou fazendo. — disse Dawn colocando cinco colheres de açúcar nas batatas.

• • •

Enquanto Dawn criava pratos “exóticos” para o almoço, Lukas e Luke passavam logo ao lado do misterioso Lake Verity. Os irmãos pararam suas bicicletas ao lado do lago e encararam a entrado do local por um momento, faziam várias anos que eles não iam àquele lago.
— Ei Lukas, se liga só! É aquele lago que costumávamos brincar quando éramos pequenos. — disse Luke, parando sua bicicleta próximo a uma árvore.
— É mesmo! Faz tanto tempo que não passamos por aqui. Vamos dar uma paradinha, não agüento mais pedalar. — respondeu o irmão um pouco cansado.
O Lago era um lugar extremamente belo, ainda mais agora coberto pela neve. Suas águas não podiam ser congeladas, e era possível ver o fundo. acompanhado da grande quantidade de criaturas que o habitavam. Goldeens balançavam suas caldas em movimentos suaves, e uma vez ou outra, um grande Seaking dava as caras, surgindo como um rei com toda sua pompa.
As árvores balançavam fracamente com a brisa gerada pelo vento, pinheiros cortavam o céu com seus longos galhos, e o chão era inteiramente coberto por várias pinhas. Aquele lugar era tão pacífico e místico que fazia as pessoas esquecerem de seus problemas. Os irmãos deram uma rápida pausa para ver como o lago estava, pois faziam anos que não passavam por lá. Eles passaram pelas alamedas que davam entrada para o lago e encontraram-no exatamente como era há muitos anos.

    

— Olhe só! Esse lago parecia tão grande quando éramos pequenos. — riu Lukas, olhando para as águas e lembrando-se de sua infância.
— Você que não cresceu, pivete. — brincou Luke.
— Somos do mesmo tamanho, não adianta tentar parecer melhor do que eu. — rebateu o irmão, dando início a uma discussão que foi interrompida no momento que os dois se deram conta da presença de um estranho homem.  Ele observava uma caverna misteriosa que jazia no meio do lago, ele era muito alto e com músculos bem definidos, tinha cabelos azuis e um rosto marcado pelo tempo, mas com traços fortes, de quem já havia visto muita coisa nesse grande mundo. Ele vestia um elegante uniforme e mais parecia um soldado militar.
— Quem é esse cara? — perguntou Luke silenciosamente.
— Não sei, não lembro-me de seu rosto aqui na cidade... Parece que ele está falando algo... —respondeu Lukas na tentativa de ouvir o quê aquele estranho dizia.
O homem virou-se e foi em direção dos dois irmãos que ficaram observando-o.
— Peço-lhes licença... — disse o homem com sua voz grave.
Os dois garotos abriram espaço, permitindo que o homem passasse.
— Que homem estranho... — comentou Lukas tentando entender o motivo de aquele homem estar lá.
— Ah, deixa quieto cara, quero ver se minha marca na árvore dos Starlys ainda tá lá! — disse Luke correndo.
— Não antes de mim! — falou o irmão correndo a frente.

• • •

— "Espalhe pedacinhos de margarina sobre as batatas..." "Polvilhe queijo ralado e coloque no forno, até ficarem douradas..." Sim, já fizemos tudo isso, mas... Será que era para as batatas ficarem tão pretas...? Hum, deve ser pra dar um gosto melhor... — disse Dawn satisfeita com o que tinha feito.
 Pip... Lup... — respondeu Piplup em gesto de decepção.
— Piplup, acho que vou deixar as batatas no forno e sair... Já acabei o almoço então acho que não haverá problemas se eu ir embora. Vou sair antes que eles voltem. Eu não imaginava que eles fossem tão estranhos, aposto que seus filhos não devem ser nada diferentes... — disse Dawn saindo da casa e pegando sua bicicleta.
Dawn e Piplup estavam a caminho de Sandgem com sua bicicleta deixando aos poucos a cidade de Twinleaf para trás. Pouco a pouco, a casa dos Wallers ia desaparecendo de vista, deixando somente a fraca fumaça cinza que era exalada da chaminé. Quando de repente, Dawn colocou a mão em seu bolso e notou a falta de alguma coisa.
— Essa não, Piplup! Minha pokéagenda sumiu!! Será que eu deixei ela na casa? — disse Dawn preocupada, virando-se e encontrando uma placa que indicava: Lake Verity. — De repente ela caiu próximo ao lago quando fomos procurar os pokémons para o Professor! Ele vai ficar irado se não a encontrarmos, vamos aqui primeiro, está mais perto.

• • •

Lukas e Luke corriam olhando tudo exatamente como era, a floresta parecia ter ficado parada no tempo enquanto os anos passavam. Luke olhou para frente e se deparou com um grande pinheiro muito antigo, talvez mais antigo do que a própria vila, uma gigantesca árvore que guardava lembranças para muitas pessoas especialmente aqueles dois jovens que agora a encarava. Luke andou em direção do pinheiro quando percebeu que havia pisado em algo e rapidamente levantou o pé para ver o que havia atingido.
 — Argh! Pisei em alguma coisa que não podia... — disse Luke ao ouvir algo trincar debaixo de seus pés — Ah, pensei que fosse alguma coisa importante... Olha só! Parece um... Celular. — disse Luke levantando um estranho objeto enquanto ria.
— Não é um celular, era uma pokéagenda! E você quebrou o aparelho!! Parecia novinho... E se o dono vier buscar?? — disse Lukas preocupado — Você deve prestar mais atenção por onde anda, Luke!
— Deixe isso aí! — riu o garoto— Ninguém vai perceber.
— Seu desastrado... — disse Lukas largando o objeto — Se o dono vier buscar vou falar que foi você...
Luke andou até o pinheiro e começou a checá-lo.
— Ahá!! Aqui, o buraco feito pelos Starlys! Será que minhas “pedras raras” ainda estão aqui?  — disse Luke animado, colocando a mão dentro do buraco no tronco, mas antes que o jovem pudesse olhar melhor um bando de Starlys saíram e começaram a atacá-lo.


Eram milhares de aves dominadas pela raiva, e o pior, Starlys andam em bandos. Quase não podem ser notados quando sozinhos, e apesar de pequenos, batiam suas asas com muita força e bicavam com raiva.
— Auugh!! Lukas, ajuda aí carai!! — disse Luke, gritando com o irmão.
— Huh?! Mas fazer o que, Meu Arceus?? — gritava Lukas desesperado.
Dawn estava chegando lentamente no lago quando pôde ouvir os gritos dos irmãos.
— Piplup, você está ouvindo isso? Alguém está em perigo! Temos que ajudar! — disse ela, rapidamente entrando nas alamedas do lago.
Ao aproximar-se do local ela pôde ver os irmãos gêmeos lutando consigo próprios em vez de se unirem e fugirem dos Starlys. Os dois pareciam confusos e certamente não sabiam agir em equipe.
— Lukas!! Faça alguma coisa sem ser bater em minha cabeça!! — gritava Luke tentando espantar os Starlys.
— O que quer que eu faça?! O que quer que faça? — dizia Lukas tentando acalmar o irmão.
— Piplup! Utilize o Bubble e espante esses Starlys! — ordenou Dawn. Na sequência, o pokémon lançou rápidas bolhas que atordoaram os Starlys espantando-os.
— Ei! Vocês estão bem?... ‘crack’ — dizia Dawn correndo em direção a Luke que estava caído no chão, até perceber que também pisara em algo — Minha... Minha Pokéagenda!!! — gritou ela pensando que havia destruído o aparelho.
Lukas aproximou-se do irmão e ajudou-o a levantar.
— Ei Luke, olha, eu disse que o dono iria voltar e buscar. Conte para ela que você que quebrou o aparelho.
— Cê tá louco? Ela vai ficar mó brava! Só vou agradecer... — disse Luke andando em direção de Dawn que estava caída no chão com os destroços de sua pokéagenda — Ow, valeu por nos ajudar a espantar os passarinhos...
— Seja educado! — continuou Lukas dando uma fraca cotovelada no irmão.
— Ah... Hum... Eu sou Luke Wallers, esse  aqui é o Lukas. Será que você, não gostaria de almoçar em nossa casa? Meu pai pode te ajudar a consertar essa bagaça...
Dawn olhou para Luke e enxugou os olhos. Ela não podia voltar para o laboratório com a pokéagenda quebrada e então decidiu aceitar o convite dos garotos.
— Hum, não foi nada... Vocês não sabem que não podem ir para a grama alta sem pokémons? É perigoso. — disse Dawn um pouco recuperada.
— Ah. P-perdoe os p-problemas que causamos. — gaguejou Lukas.
— Heh... Não precisa ficar sem graça, vocês não fizeram nada de errado. — riu a garota.
— Liga não, ele não consegue falar direito com mulher. Fica trocando e repetindo palavras, é mó engraçado. — contou Luke.
— Obrigado por acabar com a minha reputação, Luke. Agora estou tão sem graça que nem sei mais o que falar... — disse Lukas corado.
— Heh, heh! Não tem problemas, é normal para garotos da sua idade não saberem como lidar com garotas. Eu até acho isso uma graça. — disse Dawn, deixando Lukas ainda mais vermelho.
— Quantos anos você tem? — perguntou Luke.
— Tenho quinze.  Mas também não entendo muito essas coisas de meninos e meninas, nunca fui muito de sair de casa, e não conheço muitas pessoas de fora. — explicou a garota.
— P-Perdoe o alvoroço que causamos, não vai acontecer de novo. Meu irmão só queria pegar os “artefatos” dele, então acabou assustando os Starlys. — desculpou-se Lukas.
— Ei! São mais que artefatos, cara!! São fósseis pokémon ainda não descobertos! Um dia vou me tornar um poderoso treinador com vários pokémons ancestrais! — respondeu Luke, pegando pequenas pedrinhas com desenhos no buraco da árvore e guardando-as na mochila — Elas tem um valor emocional muito grande pra mim, tá ligado pivete?
— Pivete? Mas vocês não são gêmeos? — perguntou Dawn, reparando na extrema semelhança entre ambos.
— Sou três minutos mais velho que ele, e isso me dá poder. — riu Luke.
— Acho que esses três minutos te deram uma mente um pouco retardada. — murmurou Lukas.
— O que disse, pivete?! — perguntou o irmão alterado.
— Esquece, Esquece... — respondeu Lukas sem dar atenção.
— Heh, heh... Vocês dois são engraçados. — riu a garota.
Os três nem andavam em suas bicicletas enquanto faziam o caminho de volta para casa, eles conversavam calmamente, evitando a grama alta para não se encontrarem com Bidoofs ou mais Starlys, e em pouco tempo já haviam chegado à Twinleaf. Dawn parecia preocupada ao perceber que acabou voltando para próximo da casa dos Wallers, o que a obrigou a interromper a caminhada para que pudesse voltar para sua casa em Sandgem.
— O que houve Dawn? Você parece nervosa... — comentou Lukas.
A garota sempre mantinha os olhos no chão. Ela ainda estava preocupada com  o almoço deixado na casa dos Wallers, e nem imaginava que estava com os filhos deles.
— Não é nada, mas será que não podíamos passar um pouco mais longe daquela casa?
— Mas aquela é nossa casa... — riu Lukas.
Dawn parecia petrificada, seria o destino ou simplesmente o azar? Ela havia se encontrado com os próprios filhos de Walter e Melyssa, e agora precisava sair de lá imediatamente.
— Sério?? Nossa, que estranho, tenho que ir!! Que pena, lembrei de um compromisso! Vou ter que ir agora mesmo! — disse Dawn suando frio.
Porém, antes que a garota pudesse sair, o sol fora tampado. Um grande Tropius surgia, eram Walter e Melyssa voltando. A criatura fez um pouso triunfal, Walter descia como um verdadeiro campeão ao lado de sua esposa. Mas toda essa magia foi quebrada quando Melyssa avistou seus filhos e pulou em seus braços.
— Luke!! Lukas!! Como vocês cresceram!! Estão tão bonitos!! A obasan (vovó, em japonês) cuidou de vocês? Como foram de viagem?? Luke, você está machucado! Lukas, você está lindo! O que aconteceu? Digam-me tudo! — dizia a mãe super animada.
— Deixe-me vê-los também, Melyssa! Como vocês estão crescidos e saudáveis! Estão prontos para capturar pokémons, filhos?
— Aaaaaaaah!!! — gritava Dawn desesperada enquanto corria de um lado para outro.
— Dawn! Que bom que fez uma recepção! Você até mesmo foi receber nossos filhos antes de chegarem! — disse Walter contente.
— Dawn, você conhece nossos pais? — perguntou Luke.
— Err... Digamos que sim.
— Vamos entrar. — convidou Melyssa — Dawn fez um almoço fabuloso!
— F-Fabuloso? — murmurou ela.
— EBA! — gritaram Lukas e Luke juntos.

• • •

Todos sentaram-se em seus devidos lugares. O prato de Dawn estava servido no centro da mesa em que havia um prato branco com um contraste exacerbado criado pelas batatas, levemente torradas. Todos olhavam de canto para o prato, Dawn olhava para baixo forçando um sorriso sem graça.
— Desculpem... — murmurou Dawn. Seus olhos estavam úmidos, a garota se continha para não deixar que lágrimas escorressem. Lukas e Luke então comeram um pedaço, mas a cara que Luke fizera fora péssima.
— Argh! Isso tá hórriv... — gritou Luke, mas o irmão foi interrompido por mais uma cotovelado do irmão — Ai, por quê cê me cutucou, mano?!
— Seja educado. Ela é uma dama, não diga isso da comida dela. — cochichou Lukas — Err... Está bom Dawn, parece marrom glacê. — sorriu o garoto.
— Marrom glacê? — perguntou Dawn, não fazendo idéia do erro que cometera trocando sal por açúcar — Mas...
— Realmente, está muito bom... — comentouWalter com um sorriso, não querendo magoar a menina.
— Bom trabalho, Dawn! — parabenizou Melyssa.
Somente Luke olhava contrariado, ele não entendia o porquê de todos fazerem aquilo, mas por algum motivo sentiu que deveria fazer o mesmo.
— É... Não está tão ruim. — falou Luke com um sorriso forçado.

Todos riram e Dawn enxugou as lágrimas estampando um lindo sorriso na seqüência enquanto eles gargalhavam sobre a longa mesa. O resto do dia passou rápido, todos alternavam entre assuntos sobre pokémons e conversas paralelas. Dawn contava sobre suas experiências ao lado do renomado professor Rowan, enquanto Lukas e Luke brigavam para ver quem contava mais glórias... Melyssa e Walter escutavam atentos todas as histórias de seus filhos.
O sol ia descendo, deixando o céu com um tom laranja intenso. Os Starlys já voavam de volta para seus ninhos e Bidoofs corriam para suas tocas. O dia ia se encerrando, e a visita de Dawn também.
— Foi ótimo almoçar com vocês. Obrigada, Senhor e Senhora Wallers! — dizia a garota tomando a cela da bicicleta.
— Seja sempre bem vinda, mocinha! — falava Walter acenando contente.
— Heh... Foi um almoço, digamos que... doce! — riu Melyssa.
— Até mais, Dawn! E obrigado por tudo! — falou Lukas seguido do irmão.
— E desculpem-me por tudo. Foi um grande prazer estar com vocês!
Dawn então deu o último aceno e partiu rumo a sua casa em Sandgem, mas antes ela deu uma paradinha e gritou:
— Não se esqueçam de passar no laboratório para pegarem suas pokéagendas! — gritou ela tornando a pedalar. Lukas e Luke sorriram lembrando que o dia seguinte seria o grande dia.
— Vamos pegar nossos primeiros pokémons Luke! — falou Lukas contente.
Os pais ficaram meio sem graça, mas juntaram as mãos e se entreolharam contentes. Eles sabiam que tinham capturado os pokémons certos para seus filhos. A família então entrou. Lukas e Luke continuavam a contar detalhadamente tudo que aconteceu durante o período na escola. Luke continuou reclamando do almoço de Dawn e de como já não gostara daquela menina, enquanto Lukas teimava em dizer que o almoço estava bom.
A noite caiu silenciosa. As estrelas brilhavam como se soubessem o futuro dos pequenos heróis, mas o céu estava um pouco nublado graças ao frio que fizera o dia todo, a lua iluminava tudo intensamente, podia-se ver as sombras dos Murkrows, que se moviam-se rapidamente, e ora ou outra, um penetrante olhar surgia entre a escuridão.
Os corvos voavam ao longe fazendo sombra a luz da grande lua. O vento soprava fraco dando ouvidos aos sussurros que apenas a noite nos trás fazendo os galhos das árvores balançarem. Era noite em Twinleaf Town. Somente mais uma noite de tempos estranhos que vinham rondando Sinnoh nos últimos meses...


— O sonho de se tornar um mestre Pokémon começa amanhã cara... — murmurou Luke deitado na cama de cima do beliche.
— Top Coordenador... É isso que eu vou ser! — cochichava Lukas para si próprio.
Walter e Melyssa observavam cautelosos pela brecha deixada na porta, o casal permanecia abraçado observando os filhos dormindo.
— Como cresceram... — comentou Walter.
— Estão bonitos como você. — respondeu Melyssa. Walter riu, mas voltou a ficar sério por um momento.
— Só me pergunto se fizemos a escolha certa... — comentou o homem ao tirar uma pokébola do bolso, ele olhava intrigado para ela. Melyssa tirou outra pokébola de dentro do bolso de seu avental. Ambos olhavam expressivamente preocupados para as cápsulas que no dia seguinte, já não seriam mais deles. A dúvida tomava sua mente: Teriam eles feito a escolha certa?
Lukas e Luke, as personalidades distintas começaram a ser reveladas. Com o cair da noite o início de suas jornadas está bem próximo, exatamente a um amanhecer de distância... E no fim de tudo Dawn acabou por não decepcionar a todos com seu almoço. Um novo amanhecer trará muitas inovações... Uma nova aventura... Novos treinadores e novos rumos... Uma nova busca pelo sonho de cada um.

   

{ 24 comments... read them below or Comment }

  1. Eae Canas...
    Aqui é o ShinySuicune de Unova (hehe')

    Cara, sua fanfic é muito boa. Divertida, diferente e dinâmica! (3Ds)

    Esse segundo capítulo foi tão bom quanto o primeiro. Parabéns! Aguardando ansioso o próximo.

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  2. belo capitulo, não demora para postar o capitulo 3 senão...(zua)parabens pela fic!!

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  3. Um capítulo muito engraçado e bem desenvolvido, meus parabéns! Abraço!

    PS: Eu só achei um pouquinho forçado fazer o piplup usar o water gun, mas não se preocupe com a minha opinião, eu sou um pouco chato!

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  4. E não é que a gororoba ficou boa? Experimenta falar isso pro Luke... Pois é Canas, essa fic está ótima, mal posso esperar pelo momento das batalhas, tenho certeza de que vão ser muito boas.

    Estou vendo que o Cyrus já deu as caras. Opa, opa... Team Galactic já fazendo suas misteriosas aparições, aí vem coisa...

    Bem, vou ficando por aqui. Até a próxima parceiro!

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  5. Ei Dedel! Fiquei pensando nisso que você comentou sobre o Piplup cara, mas acho que acabei entendo errado o que você quis dizer aquela hora. Eu até pensei que você tinha achado ruim o fato do Piplup usar Water Gun pelo level, mas me enganei, porque o Piplup NÃO pode aprender Water Gun!!

    Cara, essa me escapou mesmo, estou tão acostumado com todos iniciais aquáticos com o mesmo golpe que eu até esqueci que o Piplup só aprende Bubble e não Water Gun. Obrigado por avisar cara, foi erro meu de verdade. Vou arrumar e já evitar que erros como esse voltem a acontecer. Obrigado meu caro, e também agradeço a todos que estão acompanhando, votando e comentando! ^^

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  6. Brooodi! *O* Que rapidez nessas postagens heeein? Que beleza :B

    Eu adoro essas Batatas Gratinadas! *O* E sério... Vou chamar a Dawn pra fazerr aqui em casa :B

    Maano, eu nem sei que Pokémon eles vão ter! ô/ AUHAUHAUHA, Como sempre muito bom manolo! \o/

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  7. Nooooossaaaa que mieteriooo!! Que pokémons os pais deles escolheram para cada um?
    Adorei o suspense, percebi que a cada capitulo que passa, o nível só continua aumentando!! Continue assim!!
    Você escreve muito bem!! realmente há um perfeito balanço entre o enredo e o cenário (sou apaixonada por descrições!!) Bjosss__S2

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  8. Apenas um observação que esqueci de mencionar!!! Que comida horrível!!!! Devia ter dado ânsia!! Quem troca sal por açúcar??? Se fosse batata doce até quebraria o galho!! kkkkkk
    Bjos__S2

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  9. Pô!!! Cada vez melhor!Oq q a Dwan fez com as preciosas batatas? Batatas são sagradas!!!!!
    Muito boa a escrita...eu até senti a tensão no ar!
    Pode contar com um comentário meu em cada capitulo!

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  10. Trocar sal por açucar ninguem merece -_- se bem que eu já fiz isso uma vez na pipoca XD
    É isso ai! a fic começa, juntamente com as diferenças entre Luke e Lukas! Gosto muito de Melyssa e Walter!!
    O jeito que você falou da noite foi muito bom tbm ;] Vou ficando por aki! e te vejo nos proximos capitulos!!
    Atéhh!!

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  11. Bom caro Ominous, não sei nem o que dizer, particularmente achei muito bom esse segundo capítulo, a apresentação de um personagem que não foi dado enfoque, mas creio eu que o que ele estava fazendo ali era de suma importância...
    Gostei da diferença de personalidade entre Luke e Lukas, e tenho que dizer que me identifiquei mais com o segundo, assim como me identifiquei também com o jeitão do Walter!
    Gostei da sua descrição final para a noite, deu um clima muito bacana!

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  12. Ah, antes que eu me esqueça como fiz no coment anterior, FELIZ DIA DO AMIGO, CANAS-KUN \O/ (ficou meio estranho isso no início, but anyway q)
    Enfim
    POAAR, DAWN, APRENDEU A COZINHAR COM A CLAIR? xDDD ~só pra quem via Eu, A Patroa e as Crianças qqq
    Lake Verity *--* Já disse como adogo lagos? *w* Ainda mais se for um que abriga um lendário que gosto, né <<33
    Team Galaxy já dando as caras assim? SAI DAQUI, PODE NÃO, NÃO PERMITO QUE CHEGUEM PERTO DO MESPRIT U..Ú
    Um bando de Starlys TINHA que aparecer para atacá-los xDDD
    Aliás, como são diferentes esses gêmeos, ein? O Luke faz o tipo to-ligando-pra-nada, sacas? Já o Lukas é mais comedido, calmo, sensato [lembra muito o chará loiro, é muito amor <3]
    É um destino com leve toque de azar, Dawn, acontece com todo personagem xDD
    COLOCA DOCE NESSE ALMOÇO AOSOPDKASOKPDKOPASKPODAKPOSDKOPSA
    Poaar, cara, essa imagem da noite é muito fods *oooo* E terminar bem na cena antes de eles receberem os pokés foi uma jogada de mestre, deu aquele timing perfeito pra final de cap
    Abraços da Tsuki o//

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  13. nossa estou loco para saber quais os pokemon?

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  14. Uau, é isso que tenho à dizer. O Luke realmente não sabe se comportar, e ele parece bem bad boy. Acho que ele vai dizer para o irmão dele que se tornar Top Coordenador é pra meninas...

    Outro ótimo capítulo, Canas. O "glacê marrom" foi um tanto quanto estranho, mas ninguém pode culpar a Dawn de ser tão ruim na cozinha, não é?

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  15. Cyrus marcando presença. Eu já joguei quase todos os jogos de pokémon, e Cyrus é um dos melhores vilões em minha opinião (perde só pro Giovanni). A forma séria e ao mesmo tempo sombria marcam esse personagem, e eu sei que ele será importante mais pra frente.

    Eu ouvi dizer, que quando um jovem vai iniciar uma jornada e um Ho-Oh passa próximo de onde ele esteja, quer dizer que o treinador terá sorte em sua vida. Diga-se de passagem o Ash, no inicio viu um Ho-Oh e veja só onde ele esta agora. Mas talvez seja só um boato (ou não) Vamos acompanhar o futuro dos filhos dos Campeões =)

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  16. Parabéns Canas,um tanto quanto "doce" esse capítulo,gostei da estréia do Cyrus e da diferença de personalidade dos gêmeos,mas ainda prefiro o Lukas,o Luke não sabe se comportar...Ansioso pra saber os Pokémons dos gêmeos.

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  17. Hello! You write very well! I read the first chapter in English, but you still will not translate? The story is very original, I do not understand almost nothing of Portuguese, so I could not read this episode, will continue will translate?

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  18. Hello, fellow! It's very rare for me to receive foreigner readers, but that was a very good surprise when I read your comment. To tell you the truth, I really stopped translating the fanfiction to english. It's too complicated, I would have to improve my english before start again. But I can tell you gave me inspiration, I think it would be cool to translate one or another chapter once in a while. Well, keep an eye here, I will try to send chapter 2 as soon as possible! Thanks for the communication, we never know when someone from other countries could be reading our work (:

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  19. Eu admito que não gostei muito da Dawn no começo, mas nesse capítulo ela realmente se recuperou comigo. Trocar sal pelo açúcar é um negócio tenso, mas mais tenso ainda é você cozinhar o feijão e colocar açúcar ao invés de sal e ficar com um gosto extremamente enjoativo :\ .

    Eu gosto muito de gêmeos, eu já sabia mais ou menos como era a personalidade dos protagonistas e sabia também que eles eram gêmeos, mas ler sobre eles é mais divertido ainda. Você sabia que na maioria das minhas (antigas) histórias sempre tem personagens gêmeos?

    Enfim, capítulo muito divertido e já vou ler o próximo!

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  20. Adoro esse encontro clássico dos heróis com o vilão no comecinho da trama, esse pequeno encontro provavelmente nunca sera comentado novamente, mas só de existir este momento em que os Luks encaram o poderoso Cyrus é perfeito.
    Ainda preciso me acostumar com os Luks na minha mente eles ainda são um personagem só, mas sei que você vai conseguir diferenciar cada vez mais um do outro!
    Comentário curto... é foi, até a próxima.

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  21. Awwwnnn um Piplup é tão fofinho, 😍 tô amando a fic
    Afinal o que é um refratário? Kkk zoas....Essa Dawn não sabe sentir cheiro e experimentar as coisas?🙇 parece que estou vendo o programa do Chaves kkkk
    Esse final me lembrou o narrador de pokemon, eu amei, tô felizaça em ler isso, que lgl...eh uma pena pq acho que esse comentário não vai ser visualizado, por ser um post antigo.

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    1. Bom te ver de novo, Ester! Ah, até quem não conhece muito de Pokémon não consegue resistir a fofura do Piplup kkkkkk Você me fez lembrar de quando eu escrevi esse capítulo a primeira vez lá em 2010 e eu também não fazia ideia do que era um refratário e muito menos a palavra untar haha Acho que na época eu nunca tinha pego um livro de receitas para ler.

      Eu adorava esses finais com o Narrador no anime! Nas primeiras temporadas da fic isso é bem comum, porque eu tinha o costume de postar um capítulo por semana, então os leitores viam como se fosse um episódio mesmo. Oxi, e pode ter certeza que qualquer lugar que você comente do blog eu estarei sabendo, pois sou notificado por e-mail também! Seus comentários serão sempre bem vindos, fico muito feliz que esteja curtindo o blog :3

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  22. Olá1
    E aqui estou eu de volta para continuar acompanhando, agora curiosa para saber o que vai sobrar para a coitada da Dawn!
    Inclusive vou estar comentando a medida que for lendo, acho que assim eu garanto não esquecer de comentar nada que considero relevante.
    (e sim, vai ter que me aturar comentando em todos os capítulos, hashaha).
    Mano, eu amei a imagem do livro com a receita! ahshashash Vou querer fazer agora! Genial!

    Mds gente, a menina não sabe ligar o fogão! Ela vai fazer bagunça, na certao Piplup vai ter que aplcar o incêndio.
    Sal em vez de açucar...alguém chama o Jacqin, depressa!

    Gostei da descrição do cenário até os garotos chegarem no lago. Foi umadescrição curta mas com os elementos suficientes para conseguir visualizar bem. E mano, eu acho muito fofinho esses gráficos simpels dos jogos antigos XD.

    É isso aí Dawn! Faz o veneno e pica a ponyta! XD
    Mas essa fumaça saindo da chaminé..meu deus, incêndio! Os garotos vão ficar sem moradia!

    Ah, o ataque de um bando de pokémon selvagens furiosos. Normalmente vemos isso ocorrendo com Beedrils, Spearrows..masnão vamos subestimar os Starlys!

    Muito esperto esse Luke. Que Dawn pense que ela quebrou a pokéagenda. Sacanagem? Sim. Mas levando em consideração que provavelmente a menina botou fogo na casa deles, acho que tudo bem deixarem ela pensar isso.
    Bom, no fim não houve incêndio nem nada grave e as batatas fizeram o seu "sucesso' hehehe.

    E que bom que os pais retornaram! Mas to curiosa para saber quais são os pokémon que pegaram para os filhos. Pela forma como reagiram não acho que possam ser iniciais...mas veremos!
    E também você já deixou indício ali de algo maior que está prestes a começar, com o misterioso homem que Lukas e Luke avistaram perto do lago.

    Curiosa para saber o que vai acontecer!!!

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    1. Oi, Tsu! Você é sempre bem vinda a comentar o que quiser kkkkkk Pensando hoje eu fico meio receoso que nesses capítulos de início de jornada não acontecessem nada muito interessante. Eram mais conversas aleatórias e os personagens se conhecendo, sem contar que alguns tem cerca de 2500 palavras, são bem curtos para os novos padrões. Mas eu espero que você esteja conseguindo se divertir mesmo assim, é como voltar para assistir aqueles animes antigos onde acontecem umas coisas muito bobas, mas ainda nos fazem rir kkkk

      E outra coisa que vai ser engraçado comentar com você é a visão que temos de tanto tempo depois. Por exemplo, eu amo a Dawn. Ela é uma das protagonistas femininas que mais amo de todos os jogos de Pokémon, e infelizmente eu falhei com ela nessa fic. Ela acabou sobrando para interesse amoroso (você vai ter que descobrir de quem kkk) e também como a donzela em perigo, duas coisas que são uma verdadeira afronta para uma personagem com tanta capacidade. Bom, mas isso é você quem vai ter que me dizer conforme vai lendo! Pelo menos você pode ter certeza que essas batatas queimadas são as responsáveis por torná-los tão unidos kkkkkk Tudo começa com um almoço de domingo e irá terminar com um almoço de domingo.

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