Posted by : CanasOminous Dec 28, 2012

Meu Pequeno Irmão

O ritual estava prestes a ser iniciado. O céu permanecia escuro como se lamentasse a traição daquilo que se tem maior confiança, um laço que jamais poderia ser reatado. As nuvens formavam um manto de relâmpagos debaixo de seus pés, como numa terra imaginável onde apenas os mais sonhadores poderiam alcançar. Os Irmãos Wallers encontravam-se em uma pequena sala onde receberam alguns preparativos e os membros mais experientes da corporação dos Galactics realizavam uma espécie de cerimônia ao seu redor. Luke não sabia se aquilo se trava da religião ou de qualquer outro preparativo das crenças de sua tia, mas achava interessante, tinha sede por coisas novas, e essa curiosidade certamente o levava rumo a sua sina iminente. O jovem ainda lembrava-se das palavras de Martha, a moça sempre dissera que tudo aquilo era por um mundo melhor, bastasse confiar nela, bastasse confiar em sua família. Então, como poderia algo sair errado?
Luke deu de ombros ao perigo que estava por vir e apenas esticou os braços para os lados enquanto alguns cientistas ainda mediam suas proporções corpóreas. Lukas apenas o aguardava após ter feito todas as sessões, mas era uma longa série de perguntas que deviam ser respondidas com clareza para os ouvidos surdos daqueles velhos, sempre recebendo o mesmo aceno positivo com a cabeça, sempre ocultando algo.
— Luke Wallers, certo? — perguntou um dos examinadores, murmurando sem resposta enquanto balançava a cabeça de maneira automática. — Irmãos gêmeos idênticos. Tipo sanguíneo e DNA conferem. Vocês dois serão perfeitos.
Luke cumprimentou o velho e logo foi em direção do irmão para colocar seu blusão. Lukas apenas aguardava o fim daquilo tudo para ir embora, ele sabia que sua mãe e Marshall ficariam furiosos pelo atraso, mas o problema é que ambos estavam num lugar desconhecido e não faziam ideia de como voltar. Com todas as suspeitas, estava disposto a terminar seu serviço para voltar o quanto antes.
— Será que ainda vai demorar muito? — perguntou Lukas.
— É melhor ficar tranquilo, cara. É um favor para a tia Martha, ela sempre faz tanta coisa pra gente e nós nunca podemos fazer nada para retribuir. Prometo que vai ser rapidão, e logo nós dois voltamos para receber o velho, demoro?
— É, acho que você tem razão... Não custa nada, eu acho.
Ao terminarem, os Irmãos Wallers saíram da sala e foram escoltados por dois soldados até o santuário central. Agora, diante de seus olhos, estava a coluna teatral dos tempos antigos. Aquele ambiente parecia ter sido construídos por divindades, pois certamente não era obra de nenhum arquiteto ou engenheiro humano, pareciam ter sido esculpidos por anjos. Um lindo vitral encontrava-se no centro, e Lukas desejou contemplá-lo por um longo tempo embora fosse impedido pelos soldados que teimavam em apressá-los. Se aquele santuário era um ambiente sagrado, então fora de suas terras tudo parecia ter sido devastado. Uma ampla área montanhosa e íngreme estendia-se com as mesmas fileiras de colunas, mas agora destruídas e sem o brilho de sua proeminência passada. Eles ainda não faziam ideia de onde estavam.
Sua tia, Martha, estava presente, e logo ao lado era possível ver os Comandantes Saturn e Jupiter na companhia de seus respectivos batalhões. Cyrus caminhou até o local lentamente, e apesar de todo o ritual que era preparado Luke tinha a impressão de que aquilo não passava de desejos inoculados de cientistas lunáticos. Cyrus reuniu toda a facção ao seu redor e por um momento os murmúrios cessaram. Diante de diversas pessoas estavam dois jovens gêmeos, morenos, de olhos claros e bem vestidos; era como se todas aquelas pessoas apenas aguardassem a sua chegada. Assim que os irmãos chegaram tudo se calou, os olhares os perfuraram de tal maneira que chegou a incomodá-los. Lukas não pôde conter um sussurro no ouvido do irmão:
— Eu não quero ficar aqui...
Os pilares destruídos pareciam contar a história de uma guerra que fora travada naquele lugar há milhares de anos, muitos deles já encontravam-se destruídos e caindo aos pedaços, mas ainda assim não deixavam de parecer ter sido obras feitas por divindades, mãos sobrenaturais, se é que ainda exista fé para acreditarem naquilo. Os jovens notaram que pisavam sobre uma área circular que conglomerava um triângulo menor, equilátero, três pontos que apontavam em direção do norte, onde as constelações celestiais indicavam.

                   

Cyrus deu uma breve ordem e cada um de seus comandantes lançaram uma Master Ball que revelou três Pokémons lendários: Mesprit, Azelf e Uxie. Muitos se surpreenderam com aquela revelação, até mesmo os membros da própria corporação, e o mais misterioso era entender como um simples e mortal ser humano era capaz de exercer controle sobre aquelas criaturas. Durante uma década os Galactics juntaram recursos para criar Master Balls, milhões de dólares investidos, trapaças e corrupção envoltas para alcançar um objetivo em comum, e agora, finalmente haviam conseguido. Para Cyrus, aquilo era a prova de que a raça humana estava muito acima de qualquer divindade, e assim, deu início ao seu discurso.
— Hoje, diante dos pés de onde tudo foi criado, tudo chegará ao seu fim, da mesma maneira que irá recomeçar. Este é o Spear Pillar. — disse o homem com palavras pré-selecionadas, mas que foram aplaudidas com fervor — Com a Red Chain em nossas mãos forçarei a abertura para um portal de uma outra dimensão, e ganharemos controle sobre os Guardiões do Tempo e do Espaço, eles farão a nossa vontade! Isso trará a destruição de todas as coisas, com o fim de tudo não haverá mais conflitos. É muito mais fácil construir um novo mundo do que arrumar o que já foi estragado, eu serei o governante de todas as coisas, eu serei uma divindade!
Em meio aos aplausos de devoção de seus milhares de seguidores, ainda era possível ouvir o tom debochado de uma criança.
 — Esse aí já não bate bem da cabeça. — cochichou Luke para seu irmão, mas Lukas não riu. Pressentia algo ruim demais para divertir-se com qualquer coisa, e até hoje aquele sentido extra sempre o livrara de apuros. Cyrus apontou para os dois jovens chegando a assustá-los, ordenando na sequência com uma voz rigorosa:
— Iniciem o ritual!
Os soldados dos Galactics correram em direção de Luke e Lukas e imediatamente trouxeram cordas para amarrá-los. Lukas suspeitava daquilo e sacou a Nest Ball de Watt para impedir qualquer um que se aproximasse, mas Cyrus ergueu a mão e pediu que seus servos parassem.
— Vocês vão querer colaborar, não vão? — indagou o homem.
— Desculpe-me, senhor, mas todos têm o direito de lutar pela liberdade e por seus ideais, não vejo motivo para que amarrem as nossas mãos, para mim isto chega a ser um ultraje aos direitos humanos. Tudo isso está indo longe demais, e creio que sem nós vocês não poderão prosseguir com o que têm em mente, estou certo? — indagou Lukas de forma agressiva, mas dizendo apenas a verdade — Se não contarem o que planejam para mim e meu irmão, não iremos ajudar.
Cyrus sorriu, apenas sussurrando palavras como um velho pai que aninha o filho antes de levá-lo à cama.
— Eu desejo apenas um mundo melhor para todos nós. Vocês são as crianças mais fortes dessa geração, nenhum outro seria capaz de cumprir tal tarefa. Peço humildemente a ajuda de vocês, Irmãos Wallers, e garanto que seus nomes serão eternizados na história.
Lukas mordeu os lábios não se contentando com a resposta, mas Luke ouvira algo que lhe atiçara os anseios. Os mais fortes de sua geração. Nenhum outro seria capaz de fazer o mesmo. Eternizado pela história. Levado pela cobiça das palavras daquele homem, Luke tocou levemente no ombro do irmão e falou:
— Vamos terminar com isso, e eu te levo para casa.
— Mas, Luke...
— Não precisa confiar neles, peço para que confie em mim. Apenas em mim.
Lukas abaixou a fronte sem desviar os olhos dos de seu irmão, e embora as palavras não lhe tenham saído da boca ele sentiu uma enorme vontade de dizer: Eu confio, Luke. Eu iria com você até o fim. O moreno sorriu vendo que conseguira acalmar o jovem irmão, e por fim, pediu para Cyrus adiantasse aquele ritual para que eles pudessem ir embora logo, o tempo já havia passado além do limite.
Cyrus virou-se não escondendo certo interesse no segundo garoto. Foi em direção de Luke e após encará-lo friamente nos olhos soltou-lhe uma baforada que cheirava a cigarro, mas Luke se conteve. Ele pôde ver que Cyrus mal tinha sobrancelhas e carregava os traços de um homem muito mais velho e desgastado do que qualquer outro. O líder da corporação cruzou os braços e perguntou de forma breve:
— Você é único, meu jovem. Único em todo esse universo, e por sua audácia chegará mais longe do que todos os reis do passado. Seu nome será eternizado e sua fama atingirá as estrelas, se colaborar, é claro. Lembre-se dessas palavras, criança. — disse Cyrus antes de recompor a postura — Qual é o seu nome?
— Luke Wallers. — ele respondeu com orgulho estampado em seu segundo nome.
— Lembrar-me-ei de você antes do fim, Luke Wallers. — repetiu Cyrus com convicção, em seguida direcionando seu olhar à Lukas e sussurrando de maneira ríspida — Mas eu não diria o mesmo de seu irmão.
Assim que o homem afastou-se Lukas puxou a manga de Luke e o confrontou:
— O que pensa que está fazendo?
— Sendo eu. — respondeu Luke com certa sinceridade, mas logo sorrindo da maneira costumeira para confortar o irmão que parecia apreensivo. — Não esquenta, o que esses caras poderiam fazer contra nós? Você acha que desejar um mundo melhor é algo ruim? Vivemos numa sociedade conturbada, com uma raça hipócrita e que vive nessa busca desenfreada pelo lucro, lucro, lucro, lucro... Meu irmão, desejar um mundo melhor não é loucura, seria apenas o mais sensato.
— Mas destruir tudo para recomeçar? Isso é certo?
Quando Lukas voltou sua atenção para Cyrus notou que ele retomara seu discurso para seus seguidores. Mais uma vez o homem foi para cima de uma plataforma esculpida em mármore, enquanto dois de seus seguidores amarravam os braços dos jovens irmãos. Lukas observou as amarras e notou que estavam bem leves, soltar não seria um problema, mas Luke chegou a rir quando foi alertado:
— Segure nas mãos de seu irmão.
— Qual é, sério isso? Eu não seguro na mão dele desde que a gente brigava e o pai nos mandava ficar abraçados a tarde toda. Tenho que dar a mão para ele mesmo?
— Luke, por favor. — pediu o próprio Lukas que parecia mais apreensivo que o normal.
Luke esticou a mão e segurou nas de Lukas. Estavam geladas e trêmulas, o que até chegou a assustá-lo. Não satisfeito com aquilo Luke segurou-o com mais força na tentativa de transmitir calor, ao notar o ato seu irmão retribuiu um sorriso e engoliu seco, fechando os olhos com força e desejando que aquela estranha cerimônia terminasse.
Logo, a voz de Cyrus pôde ser ouvida:
— Eu criarei um mundo inteiramente novo. O mundo incompleto e repugnante que vivemos irá desaparecer, vou redefinir tudo ao zero. Criarei um mundo de perfeição completa, nada tão vago e incompleto quanto o espírito que pode permanecer! Uxie, o ser da sabedoria; Azelf, o ser da força de vontade; e Mesprit, o ser das emoções!! Abram os portais do Distortion World, é o que lhes peço!!

      
Os lendários guardiões do lago foram em direção do triângulo e começaram a realizar um contorno em volta das marcas desenhadas no chão. O céu escureceu numa intensidade ainda maior, tudo ao redor começou a tornar-se cinza enquanto o chão ruía e o continente sofria uma transformação. Aquele mal tempo teria pegado a todos de surpresa, contorções imagináveis aconteciam no espaço e um brilho na intensidade de uma supernova tomou conta do santuário ofuscando a visando de todos. O universo girou, girou, e girou. Ele era forçado a abrir passagem para um mundo proibido, um universo há muito esquecido de sua própria existência.

Em breve Sinnoh veria uma mudança estrondosa, por um momento foi como se todos os climas se alterassem, os mares se tornariam traiçoeiros, as montanhas colidiram umas com as outras e a essência da vida desapareceria. Os Irmãos Wallers ainda estavam de pé naquele círculo que agora brilhava como uma estrela, assim que Luke recuperou sua visão entreabriu os olhos desfocados e pôde ver as silhuetas de seu irmão em sua frente. Lukas estava mais pálido do que nunca.
— Eu estou com medo. — disse Lukas, como se por um momento todo o silêncio dominasse aquele santuário e apenas os dois estivessem ali presentes. Luke segurou nas mãos do moreno com mais força, demonstrando um sorriso cansado mas determinado.
— Relaxa, irmãozinho. Eu estou aqui para te proteger.
— Promete? — ele indagou — Promete que vai me proteger?
— Eu prometo.
E então, toda aquela visão ofuscou-se no momento em que Lukas fechou os olhos e caiu no chão. Sem ter como se segurar a corda simplesmente rompeu e o jovem caiu com a respiração nula. As pernas de Luke não se mexeram, tudo ao seu redor escureceu e ele não conseguia sequer sair daquela posição para ajudar o seu irmão ou pedir auxílio de seus Pokémons, seus melhores amigos. Ele estava sozinho. O que estava acontecendo com ele? O estava acontecendo naquele lugar? O rapaz teve forças para virar-se e encarar sua tia do outro lado, ela tinha os olhos arregalados numa clara expressão de tormenta e apreensão. As palavras de Luke soaram como uma ameaça envolta em fúria:
— O que você fez?
Os laços familiares teriam se rompido, e ao chamá-la daquela maneira tão fria e saudosa o jovem a tratou como uma completa desconhecida. A Comandante chegou inclusive a cair para trás pelo medo que sentiu apenas em ouvir aquelas palavras. Assim que Lukas sucumbira para a misteriosa força dos lendários Cyrus esticou as mãos para o céu e gritou em agradecimento triunfal:
— Trouxemos diante de vocês as oferendas, meus senhores! Derrame sua bondade perante nós, humanos, e aceitem humildemente a vida que lhes concedemos!
Luke encarou seu irmão no chão e percebeu que ele não se movia, e tão pouco se pulmão indicando que ele já não respirava. Lentamente o rapaz foi abaixando os braços e retirando as cordas de seus punhos, mas ainda não tinha forças para sair daquele portal e acertar as contas com o lunático que o colocara naquela situação. Luke encarou a todos de forma firme e nunca antes uma palavra chula saíra de sua boca de maneira tão ameaçadora:
— Que porra está acontecendo? — Ele olhava ao seu redor, mas todos pareciam loucos a beira do abismo — Mars! O que você fez?! — a comandante apenas abaixou a fronte e tapou os ouvidos, fingindo não ver o que acontecia na frente de seus olhos.
A aura branca dominava a ambos, e mesmo que a ira o dominasse como uma quimera aprisionada ele sentiu que sua força também começava a esvair-se. Começou a sentir o mesmo mal estar que seu irmão, caindo de joelhos diante dele mas ainda sem poder abraçá-lo por uma força invisível que o impedia. O portal para uma nova dimensão só poderia ser aberto com uma oferenda o suficiente para satisfazer as divindades mitológicas, e embora nenhum humano fosse capaz de conter tamanha força vital, dois gêmeos idênticos que compartilhassem do mesmo tipo sanguíneo eram como um, unidos eles eram o mesmo.
Luke sentiu uma estranha fraqueza consumir-lhe, era como se seu espírito tivesse sido arrancado perpetuamente; mal tinha forças para chamar algum de seus Pokémons e encontrou-se cada vez mais debilitado naquela situação. Lamentou por não ter acreditado em seu irmão, e agora, vê-lo compartilhar do mesmo sofrimento trazia uma dor imensurável. E o pior, ele ainda não respirava. O jovem encontrou-se perdido em seus próprios pensamentos apenas sussurrando um nome de maneira ofegante.
— L-Lukas...? — murmurou, quase perdendo a consciência de seus atos — Como eu pude deixar que fizessem isso com você...? Eu prometi que iria cuidar de você, eu prometi, eu prometi... E... Não fui capaz de cumprir minha promessa. Como pude ser tão fraco...?! Você estava comigo quando mais precisei, e eu mesmo o encaminhei para sua sina.
Ele nunca te perdoará por isso. Nem os seus pais, nem os seus melhores amigos. Ninguém irá. Você está sozinho nesse mundo agora, Luke. Você tem apenas a mim. E eu, a você. — dizia uma voz em sua cabeça, antes de Luke cair no chão e perder consciência da batalha que começava a ser travada ao seu redor.
Um imenso portal foi aberto diante de um mural que se assemelhava à um calendário escrito por uma civilização antiga. Toda a facção teria aplaudido se os pilares não começassem a ruir o que os obrigou a saírem dali às pressas. Os Galactics liberavam Pokémons para socorrê-los, mas logo um portal começou a ser aberto sugando tudo ao seu redor. De uma pequena brecha logo ele transformou-se num buraco negro que sugava humanos e criaturas para nunca mais serem vistos. Lutando contra aquela força sobrenatural, o espírito dos Irmãos Wallers desaparecia, e a Comandante Mars fechava os olhos desejando não ver o sofrimento que ela própria causara para seus sobrinhos. O Comandante Saturn observava tudo aquilo pasmo, ele correu em direção de Cyrus e ergueu-o pela gola da blusa com enorme fúria em meio à sua euforia.
— Você nunca mencionou que a oferenda morreria após o ritual!!
Cyrus deu um soco no rosto do Comandante que foi lançado para longe. O homem ajeitou o roupão e voltou a contemplar sua maior conquista com um olhar de desdém para aquele rapaz que já fora seu melhor agente.

— Não tire o brilho desse momento, Comandante Saturn. Se você deseja culpar alguém, então culpe aquela mulher que você julga amar. Ela sempre soube de tudo, e ainda assim ofereceu sua família em prol de seus ideais.
Saturn levantou-se limpando o sangue do rosto, encarou Mars que acenava de forma negativa com as mãos como se tentasse omitir o inegável. Seu parceiro estava ofegante e mal pôde acreditar naquilo, mesmo diante do mais duro soco que levara ele aguentou com firmeza, mas o pior de tudo fora aquela flecha que perfurara seu coração, mostrando que a mulher mais meiga e sensível que conhecera havia se transformado em uma lunática incondicional. Os pilares ao seu redor tremiam, mas ele não conseguia acreditar como Martha, a mulher que tanto amou, poderia fazer aquilo com os próprios sobrinhos.
— É verdade o que ele diz, Martha...? — ele sussurrou decepcionado.
— Alex, eu não queria...
— O que está acontecendo...? — interrompeu a voz de Cyrus em meio ao caos que era gerado.
Grande parte de seus seguidores já haviam sido sugados por aquele vórtex negro, e os que fugiram tentavam ajudar seus companheiros que haviam sido soterrados pelos escombros dos pilares. Cyrus observou o portal e viu que pouco a pouco os Três Guardiões do Lago paravam e se afastavam. Eles temiam algo, temiam algo que estava por vir, e estava próximo.
— O que houve com o portal? Onde estão os lendários guardiões do mundo ancestral? Ninguém está aqui para me impedir, nenhum fedelho destruiu meu plano dessa vez, o que está acontecendo de errado?!
De repente, era claro notar que algo forçava a entrada daquele portal por dentro. Uma explosão chamou a atenção de todos, e vendo que um dos pilares estava para despencar obrigou que o próprio Cyrus pulasse para não ser atingido. Limpando as vestes sujas o homem recobrou a postura e esticou os braços para o portal insinuando o recebimento de seu poder, ele dera o que o guardião buscava, agora desejava o seu pagamento. Estava dominado pela loucura de seus ideias ultrapassavam qualquer limite, há tantos anos não conseguia ver mais nada. Esqueceu-se daqueles que o ajudaram, esqueceu-se dos amigos... Esqueceu até a própria vida. O enorme monumento caiu criando uma nuvem de fumaça e poeira, mas Cyrus mal se moveu, continuou com as mãos para o alto e gritou com entonação:
— É aqui onde cumprirei meu destino! Palkia e Dialga. Venham até mim!
Uma enorme sombra pareceu surgir conforme um portal era totalmente aberto em uma dimensão paralela. Os humanos sempre desejaram conhecer aquele mundo alternativo, mas não ninguém imaginou que aquele que lá habitava também desejasse sair. O tempo e o espaço pareceram inverter, tudo aconteceu tão depressa que Cyrus mal notou quando a sombra de uma serpente agarrou-o com a cauda e o apertou com intensidade, um par de olhos vermelhos surgiram na escuridão e o encararam de forma breve e assustadora. A criatura o ameaçou, e sua voz sinistra pôde ser ouvida como um chiado tênue em sua mente.
— Eu sou sombra e a escuridão que ameaçou este mundo por tantas Eras no passado. Tu desejas atenção, poder e benevolência. Acima de tudo desejas criar um mundo só teu, e saiba que eu lhe darei. — disse a serpente de forma traiçoeira — Bem vindo ao meu mundo, humano.
A sombra o consumiu e o corpo do homem desapareceu no meio do nada. A Comandante Mars soltou um grito de desespero enquanto tentava correr em vão, mal notou quando duas outras criaturas surgiram do mesmo portal, e como titãs aprisionados abriram uma dimensão paralela com fúria e cólera.
Eram Dragões de tempos antigos, revestidos em uma armadura celestial condecorada pelas divindades, outrora deuses do passado e com força que os humanos jamais poderiam imaginar. O primeiro dragão era branco, tinha o revestimento de escamas como as do oceano e a armadura de pérolas incandescentes. Tinha uma longa cauda e a cabeça era coberta por um elmo de prata. As mãos tinham garras cerrilhadas como lanças que estendiam-se até onde o universo permitir. Ao seu lado estava o dragão metálico, revestido de sua armadura impenetrável e a força capaz de controlar o tempo. Caminhava sobre quatro patas como a montaria temporal, e sua força física era capaz de romper até mesmo as barreiras mais intransponíveis. Aqueles eram Palkia e Dialga, os guardiões do espaço e do tempo. Poucos foram aqueles que contemplaram o espetáculo, e selecionados são os que viveram para compartilhá-lo.
Tudo ao redor começou a ruir, e antes mesmo que os Galactics tentassem escapar a sombra que dominou Cyrus sugava a todos e os fazia desaparecer como se nunca tivessem existido. O desespero dominava.
— O que está acontecendo?!! — indagou a Comandante Jupiter espantada.
— O que nós criamos...? — respondeu Mars caindo no silêncio absoluto.
     
Palkia, o guardião do espaço, lançou um rápido olhar para o altar que fora criado para a abertura de seu portal, e vendo Luke e Lukas sucumbirem tendo sua força vital drenada, encarou a oferenda que lhe fora preparada. Pôde-se ouvir um dos soldados remanescentes gritarem:
— Vejam! O dragão lendário espacial aceitou a oferenda!
Um campo de força parecia cobrir a aura que circulava ao redor dos jovens, enquanto o trio lendário do lago temia a aproximação dos dois dragões. Palkia observou-os com um olhar severo e afastou seus braços ao formar uma esfera luminescente, preparando um ataque frontal. Aquele era o Spacial Rend, um dos ataques mais poderosos dos dragões. Ao ser disparado causou uma intensa explosão rompendo a barreira e liberando os jovens daquele tormento, mas ao contrário do que muitos pensavam, Palkia havia acabado de salvar os dois irmãos. Subitamente os jovens sentiram sua força vital retornar, mas ainda demoraram a compreender o que acontecia a sua volta, pareciam estar no meio de uma intensa batalha que nunca tomaram conhecimento. Lukas continuou esticado no chão enquanto Luke se ajoelhava e apalpava seu peito, ofegante.
— O que aconteceu conosco...? — perguntou o garoto.
Assim que Luke ergueu seu olhar ele pôde ver o imenso dragão perolado armado em sua armadura celestial. O Pokémon agachou até a altura do jovem e por um momento foi como se pudesse comunicar-se com ele, ainda que sua voz não soasse como nada que já tivesse ouvido.
— O mundo lhes dá as boas vindas, pois Arceus permitiu que vivessem mais uma vez. — disse Palkia de maneira pacífica — Você tem muita força em seu interior, Luke Wallers, mas peço que agora deixe o restante por nossa conta.
Luke revelou um sorriso ao ouvir aquilo, mas por pouco não foi ao chão sentindo uma dor intensa em seu peito, suas pernas mal conseguiam aguentar o seu peso. O Guardião do Espaço tentou auxiliá-lo e mesmo com seu tamanho descomunal ele sentia como se alguém o desse apoio para levantar-se, e assim finalmente pôde ficar de pé. Lukas não recuperara a consciência, e a criatura lendária temia por sua segurança. Palkia agachou até tê-lo em seu colo, e mesmo que a sua volta os Galactics remanescentes em conjunto com o trio lendário iniciassem um ataque o dragão sabia que tinha um dever maior a cumprir. Os golpes eram ineficazes, e por um momento Luke sentiu um alívio ao perceber que eles estavam de seu lado.
— Vou levá-lo para longe daqui. — alertou o guardião.
Palkia voltou-se para trás e chamou por Dialga, seu companheiro desde os dias da criação e que mais uma vez lutavam lado a lado. Os dois dragões eram como irmãos, e Luke percebeu sua aproximação como criaturas que tinham de compartilhar uma vida eterna de respeito mútuo e compreensão. Ele falou:
— Acha que consegue manter o controle por aqui em minha ausência? — perguntou Palkia.
— Não é nada que nós já não tenhamos lidado. — respondeu Dialga.
Os dois dragões se dispersaram seguindo cada qual para um rumo diferente. Em sua breve conversa com Palkia ele acreditou que aquela criatura lendária manteria seu irmão em segurança, pois precisava acreditar. Olhou para as próprias mãos e imaginou como ele próprio não fora capaz de cuidar de Lukas. Ele teria de carregar aquele fardo para o resto da vida, quase fora o responsável pela sina de sua família que resultaria na vida de ambos. Manteve o rosto baixo, os olhos dominados por um sentimento incontrolável de raiva. Virou-se para observar o portal do Distortion World que absorvia tudo aos poucos diminuindo de intensidade, e então começou a caminhar em sua direção.
Dialga, que impedia o cerco dos humanos e mantinha o controle da situação, voltou-se para o garoto ao vê-lo caminhar rumo a sua tragédia.
— Jovem humano, o que pensa que está fazendo? — indagou Dialga de forma breve.
— Desculpe, senhor lendário. Eles poderiam ter destruído o mundo inteiro, poderiam ter criado uma nova dimensão, poderiam até mesmo ter causado uma guerra sem fim entre dois mundos; mas esses caras tentaram matar meu irmão, e aí está uma coisa que eu não posso perdoar.
Luke sacou uma única Dusk Ball de seu bolso encarando o portal negro de onde a sombra negra da serpente surgira. Luke não a temia, pois conhecia uma certa Serpente Metálica muito mais poderosa do que qualquer outra. Dialga inicialmente preocupou-se com aquilo, mas sentia naquele garoto uma determinação que nunca vira em nenhum outro ser vivo. Um sentimento à muito esquecido pela humanidade.
— Você pode tomar conta das coisas por aqui? Tenho algumas contas a resolver com esse Cyrus. — afirmou Luke.
— É bom voltar há tempo, ou a Palkia ficaria frustrada conosco. Ela ordenou que eu fosse o responsável por você, mas creio que ambos sejamos capazes de cuidar-se sozinhos. Vá, siga seus ideais. — respondeu o grandioso Dialga, não escondendo um sorriso.
Luke sorriu e confirmou a proposta, caminhando em direção do Distortion World sem saber o que o aguardaria dali para frente. Ao entrar no portal ele desapareceu, mas uma grande batalha estava para tomar início do lado real do mundo.
Dialga precisava manter o controle da situação, mas sua prioridade era impedir o trio do lago, os três guardiões que juntos tinham um incrível poder de persuasão, a ambição deles era tomar posse da mente de Pakia ou Dialga para criar um universo novo se tivessem a chance, e assim, dariam início à destruição do mundo dos humanos, algo que nem mesmo Dialga poderia impedir sozinho. Cyrus tentou conquistar a força de seres mitológicos usando o poder do trio lendário dos lagos de Sinnoh, ele almejava destruir o universo e reconstruí-lo, tornando-se um deus. Dialga não poderia perder o controle, e precisava eliminá-los o quanto antes.
— Precisamos apenas de se auxílio, Lord Dialga, para colocar um fim definitivo à raça dos humanos. — alertou Mesprit.
 Por muito tempo eles se colocaram contra nós, eles desejaram ser mas poderosos do que nós. Capturam nossos parentes, nos maltratam, vivem sem vontade alguma de forma mecânica e automática. Eles próprios construíram sua queda. Eles desejam a supremacia, querem tornar-se deuses. Eles querem ser como nós. — acompanhou o sábio Uxie.
— Queremos convencê-lo de que seria a escolha mais sensata, me amigo. — respondeu Azelf em certo tom de deboche.
O Dragão Metálico soltou um suspiro de indignação ao ouvir aquilo.
— E pensar que vocês já foram considerados os mais sábios dentre todos os lendários... E agora, desejam eliminar os humanos. Vocês, que lhes deram as emoções, a força de vontade e a sabedoria. Sem vocês, eles não são capazes de seguir em frente. — afirmou Dialga. — Eu, sinceramente, não me importo se todos forem destruídos. — o dragão soltou uma gargalhada — Mas serei obrigado a acabar com vocês porque a Palkia pediu, porque ela confia em um único humano, e para mim isso é o suficiente.

Uma intensa batalha tomou início entre as criaturas lendárias enquanto a Comandante Mars escondia-se atrás de uma pedra vendo que àquela altura era impossível controlar os Pokémons que eles mesmos haviam capturado. Era uma força que excedia a compreensão humana, e no fim, mesmo que Cyrus fosse capaz de criar um novo universo, todos seriam destruídos, pois os Pokémons já estavam fartos da presença dos humanos, ou pelo menos era aquilo que ela pensara. Lágrimas rolavam de seu rosto, Martha se condenava pelo ato tolo de oferecer seus sobrinhos, quase que seus próprios filhos, para uma causa sem sentido. A moça caiu no chão escondendo o rosto pela vergonha inaudível, e mesmo que gritasse em meio ao seu lamento ninguém poderia ouvi-la.
De repente, sentiu alguém se aproximando e de forma leve tocar em seu ombro.
— Presenciamos um espetáculo que não se vê todos os dias, não?
A Comandante ergueu seus olhos e notou que Proton agora estava ao seu lado, apenas apreciando a destruição do Spear Pillar no topo do Monte Coronet. Martha passou a mão em seus cabelos a ponto de arrancá-los, não acreditava como fora estúpida em desejar tudo aquilo para seguir um ideal tão ridículo, e aquele homem sempre a incentivara.
— Como pude ser tão tola, Proton?! Durante toda a infância sonhei com um mundo melhor onde as pessoas nunca sofressem como eu sofri, mas fui iludida pela ganância e segui até o fim os ideais dessa corporação!!
— Ei, isso também não é o fim do mundo. Quero dizer, estamos vivendo um, mas que diferença faz uma vez que todos nós vamos morrer? Ou melhor, você pode ser a única com o poder de mudar isso. Chega de sofrimento, chega de lamentar pelos erros do passado. Você fez suas decisões e amadureceu seus ideais. Todos têm o direito de lutar por aquilo que sonham... — assentiu Proton, logo sendo interrompido pela mulher.
— Um Mundo Melhor? Isso nunca vai existir, Proton! A própria natureza se revela contra nós. Agora todos nós vamos morrer, eu fui a responsável por esse holocausto!
— Mas você tentou, Martha. Não importa se deu certo, você tentou. E é por esse mesmo motivo que passei a respeitá-la, simplesmente a amá-la. Os sonhos podem nos levar mais longe do que imaginamos.
Mars olhou para Proton que com um sorriso tentador esticou o braço em direção dela e a agarrou para perto de si. Os dois se encararam, e a mulher abraçou-o sentindo um cisco da esperança retornar, ou simplesmente aguardando que o destino trouxesse sua morte tão merecida. Eles esqueceram do tempo e do espaço, desejaram apenas ficar daquela maneira por longos minutos.
— Você me amaria mesmo depois de tudo que fiz? — perguntou ela.
— Juntos, nossos ideais tentaram destruir o mundo duas vezes, procuramos alcançar a supremacia e chegamos muito perto, mas falhamos. Temos muito em comum, nunca conseguimos o que desejamos, mas espero que seu coração eu possa ter conquistado antes do fim.
— Bem, todos nós vamos morrer mesmo, não?
E assim, eles se beijaram, mas fora um beijo tão breve que logo em seguida puderam ouvir uma voz distante chamar:
— Martha, Martha!! Onde você está...?
Assim que a mulher virou-se notou que o Comandante Saturn a observava com os olhos arregalados e as pernas trêmulas. Seu coração fora partido mais uma vez ao ver que a mulher que amava o traíra, bem diante de seus olhos. Alexsander parou e encarou-a por um longo tempo. Proton riu de forma dissimulada e não pôde conter-se em provocá-lo.
— O que foi? Vai dizer que ela não te contou?
— A-Alex, eu... — ela sussurrou.
O namorado foi curto e grosso.
— Não precisa dizer nada.
— Alex!!!! — ela repetiu com entonação, mas recebeu uma resposta equivalente.
— Não, Martha. Simplesmente desapareça, não quero ouvir desculpas de você. Bem que percebi que você já não era a mesma, é como se faltasse a emoção que a tornou a mulher que já amei um dia.
Saturn saiu dali sem dizer mais nada, e antes que a mulher pudesse correr atrás dele Proton a segurou para que ela não cometesse o mesmo erro e partisse em direção do centro da batalha, onde as criaturas lendárias travavam uma luta sem fim.
— Ei, ei! Vai correr para lá e morrer como ele? Deixe o resto para esses lunáticos, deixe que eles se destruam e sucumbam perante o poder do universo. Vamos fugir, Martha, vamos fugir para muito longe.
A mulher soltou-se dos braços do executivo, encarando-o de forma severa.
— Ainda há salvação, Proton. E sempre haverá enquanto alguém acreditar.
Ela não lhe dirigiu mais nenhuma palavra, correu para onde Saturn ia e ignorou completamente a presença do amante. O Rocket riu, colocou as mãos no bolso e viu a destruição do mundo diante de seus próprios olhos. Não havia mais nada a fazer, e muito menos para onde fugir. No fim de tudo será que haveria esperança para a humanidade?
— Pode ir. Estarei esperando por você nesse mesmo lugar.
...E sempre haverá enquanto alguém acreditar...

Martha correu rumo a sua destruição, e conforme via o altar completamente destruído imaginou como tudo teria sido se ela jamais tivesse sido adotada. Talvez seria melhor se ela tivesse morrido naquele canto escuro há tantos anos atrás, ou se tivesse sido abandonada e nunca recebido o devido carinho que merecia. Ela era uma garota meiga e sonhadora, mas certa vez ouviu que o mundo não dá espaço para sonhadores, e por um momento desejou simplesmente desaparecer. As lágrimas dificultavam sua corrida atrás do Comandante Saturn, e aquilo a fazia pensar em como ela perdeu a única pessoa importante que restou em sua vida.
Tropeçou. Chegou a cair no chão usando suas mãos para não esfolar a cara e machucar ainda mais o sangue que já lhe escorria pelo rosto. Seus joelhos estavam ralados e as roupas rasgadas, em sua frente toda facção dos Galactics estava destruída. Quem não havia sido sugado pelo vórtex estava debaixo dos escombros, mas alguns afortunados foram capazes de fugir. Restavam poucos cientistas que dependiam do sucesso da missão para continuar atuando, mas até eles perdiam as esperanças. De repente, alguém estendeu-lhe a mão, e em sua frente Martha pôde ver o Comandante Saturn e Jupiter logo ao lado.
— Você voltou para mim...? — indagou ela com a voz cansada, quase perdendo a consciência de seus atos.
— Não. Voltei para que você reverta a destruição que causou. Vamos, Comandante Mars. Levante-se. — disse o homem com certa autoridade.
— Os Galactics continuarão de pé enquanto nosso senhor Cyrus estiver dentro daquele buraco negro, nós devemos resgatá-lo, e depois impediremos a destruição do mundo. Isso já foi longe demais. — continuou Jupiter.
— O que estão dizendo? Desistir daquilo que sonhamos a vida inteira? Deixar de lado um projeto que durou gerações? Vamos destruir tudo, vamos seguir com o plano e nos tornaremos os deuses de nosso tempo, mesmo sem o Senhor Cyrus! Não pensem que eu vá desistir, pois agora sou eu quem não precisa de vocês!! — respondeu a Comandante Mars, dominada por um instante de loucura.
Os olhos de Alexsander estampavam vergonha e decepção. Ela estava louca, talvez o choque fora tão grande que para Martha nada mais importava, nem mesmo sua própria existência. O Trio Lendário do Lago observavam aqueles atos, e para eles, aquilo era a prova de que a humanidade estava corrompida. O Comandente Saturn encarou a mulher com um olhar sincero, e mesmo que não estivesse revoltado, suas palavras machucaram mais do que qualquer espada.
— E pensar que já fui apaixonado por você, Martha. Onde foi que você se perdeu?
A moça agora não sentia vergonha pelo que fizera, ela mesmo construirá sua queda e estava disposta a seguir com ela até o fim. Em momento algum pediu perdão, aquelas palavras ainda estavam presas em sua garganta. Ela ainda estava com medo de fazê-lo, pois alguém como ela jamais seria perdoada. Quando ouviu uma explosão viu que Dialga tinha problemas em derrotar os três lendários sozinhos, e logo todo o templo do Spear Pillar seria destruído. Mesmo em meio à tormenta, Martha olhou para o céu e viu uma pena caindo com toda sua serenidade. A mulher agachou e a pegou, ao olhá-la mais fixadamente a reconheceu no mesmo instante.
— Espero que você receba a lição que merece. — disse Jupiter sentindo um ódio mortal.
Logo o grandioso Salamence de Walter fazia seu caminho até o topo do Mt. Coronet, enquanto Marshall chegava com seu Honchkrow junto de Glenn Combs. A atual campeã Cynthia também os acompanhara vindo junto de seu Togekiss, e acompanhada ao resgate estava Dawn Manson. Assim que o policial fez seu pouso o corvo negro apoiou-se em seu ombro e ele esticou o braço em direção de Martha. Mesmo que ela fosse irmã de Melyssa e fosse uma conhecida sua desde que eram crianças, a sentença teria de ser dada.
— Comandante Mars. —  bradou Marshall —  Você está presa sob tentativa de homicídio doloso, acusação sob cárcere privado e atentado. O Mundo está a beira de um colapso, e você é a culpada.
Em meio a toda a poeira uma sombra projetou-se, simplória como uma mulher caseira, mas carregando a fúria de uma mãe descontrolada e de uma irmã revoltada. A mulher tinha uma Altaria que trouxera sua treinadora planando como um brilho de esperança diante daquele céu escuro. Dona daquela pena, todos os demais ali presentes pararam para ouvir as palavras ríspidas da única mulher que fora capaz de domar o campeão Walter.
— Minha irmã, — disse a voz de Melyssa — está na hora disso tudo terminar.


      

{ 21 comments... read them below or Comment }

  1. Olá, Nate. Eu encontrei a imagem do Azelf na internet e acabei nem me dando no trabalho de alterar nada, pois ela estava do jeitinho que eu precisava! Vou admitir que não curto Pokémons Shiny em fics. O escritor precisaria de um argumento épico para me convencer do contrário. Cara, a chance de encontrar um Poké shiny é para cada meio milhão de bichos, e imagina esse bicho ser justamente um Pokémon Lendário! kkkkkkkk Acho Pokés Shiny extremamente forçados em fics, além de que passado um tempo ninguém ne lmbraria mais que ele é Shiny. Não foi essa a minha intenção, acho que vou tentar dar uma editada na cor dele para deixá-lo com o azul normal, não quero que vocês pensem que o Azelf era Shiny, isso seria tão insignificante que não mudaria em nada no roteiro! E o Azelf já apareceu antes, ele não poderia simplesmente ter mudado de cor... kkkkkkkkk Deixaremos os Pokémons Shiny para os sortudos de plantão, porque de sortudo o Luke só tem apelido, cada hora vem uma zica ainda pior kkkk

    Poxa, e eu lembro que você me enviou uma mensagem na área de Contato, mas acabei nem respondendo por lá, me perdoe a demora. Bem companheiro, essa coisa de dicas é complicado, a gente lida com uma fic todos os dias e acabamos nem percebendo quais são os segredos que usamos para ter uma grande história, são coisas muito presentes no cotidiano! kkkk Se você tiver alguma dúvida mais específica pode me mandar outras mensagens, tipo dúvidas na área de edição ou desenho, e eu ajudarei como puder. Acho que a galera iria curtir um manual de dicas, seria um plano bacana para 2013, não acha? Mas nas Ilhas Laranja o Thiago já postou um manual do escritor, isso pode ajudar quem tem uma fic em andamento! Acho que vocês nem precisariam de minhas dicas! (: Não sou bom em dizer tudo que faço, mas às vezes posso contar quais são alguns truques que uso em meio ao blog, okay? São conceitos pequenos e que muitas vezes podem passar despercebidos, mas fazem toda a diferença! Abração ae companheiro!

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  2. SUPERULTRAMEGAHIPERPOWERFODASTIC PERFEITO, só podia ser o Canas pra escrever algo assim, acho que foi falta de atenção mas teve coisas que não entendi, Palkia esta com o Lukas? Palkia é femea??? Giratina só pegou o Cirus? O Luke vai lutar contra o Giratina??? E pra finalizar adorei o Uxie ele parece tão sabio (avá) o Azelf e legalzinho e (tenho mais algumas perguntas) Mesprit é femea? Juntos (Uxie Azelf Mesprit) não são como Arceus? Por que eu li (acho que foi no Pokemon Mythology) que Azelf é onipotente, Uxie onisciente e Mesprit onipresente (mas não acho que onipresença seja grande coisa). Ate a proxima!!!

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  3. Diga ae, Venusaur Jr! kkk Não é só você quem ficou sem entender, provavelmente todos irão ficar. Primeiro porque eu lancei um bocado de perguntas e nenhuma foi respondida, são pequenos pontos que apenas alguns irão notar mas ainda deixarão aquela clara dúvida com um enorme ponto de interrogação na cabeça dos curiosos. Eu acho que vocês aguentam uma semana para que essas perguntas sejam respondidas, não é? Se eu contasse tudo agora poderia perder a graça kk Mas não se preocupe, todas as perguntas que você fez fazem muito sentido e estão diretamente associadas ao enredo.

    Foi mal por essas mil perguntas deixadas, mas é que o capítulo estava IMENSO! Se eu prolongasse muito ficaria ainda mais cansativo de ler, então preferi deixar essas dúvidas como um incentivo a vocês virem aqui na semana que vem. Topa o desafio? Estou muito ansioso por esse final!

    A única coisa que posso ir respondendo agora é sobre essa questão do Trio do Lago. Eu não cheguei a dizer qual é o gênero do Mesprit, nem do Uxie e do Azelf, pois eles são Pokémons assexuados nos jogos, mas esse tipo de coisa varia de leitor. Eu imagino a Mesprit como uma fêmea sim, e acho que até o Uxie e o Azelf, as três poderiam ser fêmeas! kkk Mas isso varia doe quem imagina a cena, não é algo que vá interferir no enredo. Seria bacana um Gijinka desses três caso sobre um tempo livre daqui para frente. Aposto que a Gijinka da Azelf seria a mais bonita, de cabelo curtinho e com cara de revoltada kkk Pena que eles falam tão pouco na história...

    E para finalizar, essa questão da onisciência, onipresença e onipotência. Bem, eu não sabia e nunca li nada parecido, mas procure dar uma estudada. Bem, isso não faria diferença aqui na fanfiction. Vemos que há muitas criaturas que podem ser onipotentes, ou qualquer um dos outros dois; mas nenhum pode ser os três, é isso que torna Arceus o Pokémon supremo. Juntos eles são poderosos, tanto que mesmo sendo um lendário o Dialga está tendo dificuldades em derrotá-los. Mas ainda assim, os três são corpos separados e possuem defeitos, uma vez que passaram a ter raiva dos humanos, algo que até mesmo Arceus não demonstrou, mesmo perante todos os erros. Arceus é o Um, e nenhum Pokémon poderia ser igual a ele. (A menos que esse Pokémon seja um Ditto kkkkk Mas ainda assim não seria igual) Eu prefiro não entrar no universo de Arceus até para não forçar ainda mais a barra cara. Encontrar um Pokémon Lendário é coisa de uma vida inteira (só pro Ash que não) e juntar os principais de Sinnoh numa única batalha já deixou tudo, assim... mágico demais. Por hora é isso que posso ir contando companheiro, a partir do próximo episódio suas dúvidas serão saciadas, e se elas persistirem aí eu poderei explicar tudo com mais clareza, demoro? Abraços ae Venusaur Jr!

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  4. Que que é isso? Opa! Cacete! Putz! Mamma mia! Como? How? Crem Deus pai! Pindamonhangaba! Acabamos com as interjeições que denotam o aspecto fodástico do capítulo que acabo de ler! kkkk! Gente, esse foi perfeito, simplesmente perfect! Mas, com essa perfeição fodástica, surge um baita dum pobrema: o próximo capítulo tem mesmo que sair na sexta que vem? Pode ser esse sábado ou domingo não? kkkkk!
    Canas, esse foi foda! Tô até agora meio assim desnorteado com a qualidade do que você hoje me trouxe! Foi foda. Simples. Me want moooooore!
    Agora imagina a cena do Lucky-chan (and he sure is lucky to find most of the legendaries) lutando contra o Cyrus. Uma cena bem foda seria o Luke E (o "E" foi maiúsculo com intenção kkk) o Waltinho (Waltão, dependendo do humor kk) lutando lado a lado. Mas o que estou esperando desde o início do sequestro é ver o armaggedon! kkkk! Melyssinha destruindo tudo e todos. Arrasando com tudo. Altarizinha que doma até Salamence merece respeito! kkkk!
    Agora vou me ir, pois está tarde! Depois volto pra ver se terá mais cap. no fim de semana! kkk!
    Adios, pois falei muito!
    Moacyr

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  5. Oh my god!!! Apocalipse pokemon kkkkkkkkkkk Dialga,Palkia e Giratina mas o trio dos lagos FODA não que eu ache eles indestrutíveis,um Darkray destruiria todos fácil( tipo Psyquic não funciona em pokemon tipo Dark, Dark é super efetivo contra o tipo Shadow do Giratina, resumindo, quero que o Darkray apareça nem que for em um simples pesadelo kkk}Cyrus ta loco parece um Psyduck idiota, a Mars agora vai virar presidiaria e o Saturn ta indignado(e o Proton ta feliz). Altaria e Salamence no final, agora a mãe do Luke e do Lukas Tambem gosta de dragões? ta torcendo pro Luke ir pro Distortion World, quero ver se oo Gabite é bom o suficiente pra derrotar o Giratina(ja que o confronto com o Seth não foi la essas coisas)Bye-Bye Canas!!!

    MasterTitan XD

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  6. perfeito capitulo canas, o trio lendario dos lagos revoltados contra os humanos, tem mais alguem do lado deles tipo giratina? espero que sim, pois assim quem sabe nao vemos garchomp x giratina agora que eu pensei nisso me lembrei de uma batalha anterior esqueçendo o anime seth ou giratina quem e o mais poderoso?

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  7. Diga ae, Grande Moa! Poxa, fechar o ano e concluir a Saga Diamante ao mesmo tempo seria bacana, fala aí. Mas o tenso é que dessa vez não deu para adiantar os capítulos cara... Ultimamente tenho aumentado muito o tamanho deles, praticamente todos os capítulos da Parte 2 da Saga Diamante poderiam ser considerados como dois da primeira parte, estão beirando as 6000 palavras, e a média antes era 3200. Nesse fim de ano tudo está nessa correria maluca, mas Janeiro logo estamos aí man. Vocês terão as segundas fases dos vestibulares, e esu estarei torcendo por essa galera, enquanto isso vou preparando uma conclusão para a temporada! Walter e Luke, essa equipe seria invencível, pai e filho lado a lado. Só perderiam para Melyssa e Dawn kk muito melhor do que tudo isso acho que é ver a Melyssa dando um tapa na cara da Comandante Mars. Putz grilla véi, estou louco pra escrever essa cena, tu não ideia kkkkkkkkkkkkk

    Poxa, Master Titan, creio que aqui no enredo será bem difícil você ver um Darkrai. É coisa de citação mesmo, alguém sempre comenta dele quando tem coisa ruim pra acontecer, mas envolver mais lendários no roteiro fica meio forçado. Certa vez eu escrevi uma fanfiction chamada Dark Curse, e o Darkrai era simplesmente o vilão mais importante man. Devo admitir que enjoei um pouco de trabalhar com ele e a Cresselia depois disso kkkk Teria de ser algo bem extra mesmo, quem sabe num pesadelo como você chegou a mencionar, mas nada muito importante. Reconheço a força de um Darkrai como um dos Pokémons mais ameaçadores na categoria dos Ubers, mas aqui em Sinnoh teremos de nos limitar com o Trio do Lago. E com toda certeza um Darkrai seria um vilão muito mais maléfico do que esses três kkkkk Mas serião, enjoei de lendários cara. Encontrar todos os lendários de uma região é coisa de Ash Ketchum, e quanto mais longe eu ficar da reputação de Ash Ketchum, melhor.

    Bem, Alan, e quem sabe o que poderemos encontrar no Distortion World, não é? Eu tinha escrito essa parte para ser postada ainda nesse capítulo, mas analisando o enredo entre outras coisas percebi que eu tinha que lançar para o Capítulo 64 adiando um pouco a cena, mas pelo menos isso trará um desfecho espetacular para a Saga Diamante! Tipo, garanto que esses dois capítulos serão os melhores, pois tudo se resume à batalhas. É o clímax da temporada, onde problemas extremamente antigos voltam a se evidenciar. Como vocês acham que será uma batalha do Luke contra o Giratina? Será que ele vai chegar a capturá-lo como nos jogos? kkk Seria um baita reforço para a equipe, hein. Não sei, acho que Pokémons Lendários são inteligentes demais para batalhar contra humanos, e o Giratina é o mais traiçoeiro de todos... É um lendário que mais trabalhei, esta é a terceira fanfiction que ele aparece, então pode-se dizer que já domino as palavras certas para tornar o Giratina o cara mais sarcástico e malévolo de Sinnoh. Vamos ver no que isso vai dar... Obrigado pelos comentários ae, galera!

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  8. PARA. PARA, PARA TUDO, PARA MINHA VIDA, PARA TUDINHO! PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!

    LUKAS MORREU? Putz grila... Juro que se eu não estivesse ouvindo "Call Me Maybe" enquanto lia o cap, eu tinha chorado. Dane-se a Martha, ela foi a culpada de tudo. MERECEU COMPLETAMENTE O QUE ACONTECEU! Dane-se ela, não me importa mais...

    Lukas-sama... O melhor e mais justiceiro coordenador do mundo inteiro... Cada um tem seu papel na fic: Luke, o humor, Dawn, a emoção...

    E Lukas-sama trazia carisma. Brilho. Fidelidade. E pensar que eu pensava que os Rockets eram os vilões da história... Isso prova como a fic é imprevísivel... A dor de perder alguém... Lukas sentiu isso, quando Luke foi raptado, e agora é a vez de Lucky-chan sentir a mesma coisa.

    Este capítulo foi emocionante, Canas-kun. Não tenho a menor pena da Mars. Tudo que ela fez teve uma punição, e eu achei isso certo. Afinal, todos os nossos atos ruins tem uma punição no final, assim como os bons tem uma recompensa.

    Saturn está extremamente correto em repreender a Ex-Namorada. Não acho que Proton estivesse errado em ficar com Martha, mesmo que ela namorasse o Saturn. Pelo amor, a gente faz de tudo, até partir o coração dos outros, não? É isso que faz o amor ser excepcional, mas muito previsível...

    Enfim, espero que este Arco dos Lendários seja tão épico e profundo quanto o Arco de Ferro. Agora, transforme-se no grande revelador de Spoilers: Os personagens do ADF (Malbora, Seth, Barão, Eleanor...) irão surgir neste Arco? Titânia vai voltar neste Arco ou em outro? E a jornada e a Liga, como vão ficar?

    Espero resposta... SAYONARA!

    De: Uma leitora meio deprimida e profundamente inspirada
    Para: Aquele-escritor-cujo-nome-matador-não-deve-ser-nomeado.

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  9. Mereceu??? E ainda vem muito mais Julia, a Comandante Mars ainda não sofreu nada! kkkkkkkkk Que nada, acho que ela está se tornando uma vilã super interessante, eu adorava aquele jeito meiguinho mas quando o personagem perde a consciência dos seus atos a gente vê que a situação começa a ficar mais crítica, nos resta torcer para alguém possa dar um jeito nela. E você comentou algo muito interessante, essa sacada de primeiro o Lukas ter protegido o Luke, e agora, o Luke não conseguiu fazer o mesmo por ele. Imagine só a apreensão no coração, é como falhar mesmo tendo tudo a sua volta, o exército mais poderoso de todos, e ainda perder a guerra. Devo concordar com sua teoria onde tudo que fazemos de bom volta para nós, da mesma maneira que as ruins. Eu jamais diria que você tem apenas 10 anos Julia, impressionante! Esses meus leitores são muito promissores kkkk Prevejo um futuro grandioso!

    O Mestre dos Spoilers, tenho que dizer que adorei isso kkk Gosto de contar spoilers porque não vejo porque guardá-los. Às vezes o leitor tem que esperar tanto tempo algo acontecer que até perde o interesse em saber das coisas, por isso gosto de lançar enigmas, algumas palavras misteriosas, ir revelando tudo aos poucos e atiçando a curiosidade de cada um! Começando pela Grande Criação né. Cara, foi de longe meu Arco favorito, e os vilões mais fantásticos que criei. Quero voltar a usá-los assim que possível, ainda não encontrei a oportunidade certa, mas não desperdiçarei essa chance e espero que eles possam voltar de forma triunfal, ou pelo menos alguns deles, quem sabe os mais adorados (: A Titânia infelizmente terá que ficar longe por mais um tempinho. Sabe, essa ausência é importante para que todos possam sentir falta dela. Creio que daqui para frente suas aparições serão raras, mas como sempre ela só volta para acabar com a farra e fazer uma aparição épica, então, basta esperar!

    E finalmente sobre a Jornada e a Liga, bem, aqui está algo a ser comentado na Saga Platina né! Se sobrevivemos ao fim do mundo, e os personagens também, podemos presumir que eles sairão ilesos dessa! Mas sempre fica essa dúvida de uma frase épica que tanto adoro: Como recuperar a vida antiga? Como esquecer as coisas que aconteceram quando há cicatrizes tão fundas que jamais podem ser curadas? E então, no fundo nós começamos a entender que não há volta... Quando a Saga Diamante terminar eu mesmo terei de passar por uma reforma e aos poucos recuperar meu estilo antigo com a boa e velha jornada, mas uma coisa eu tenho certeza: A história já não será a mesma, pois eu mudei, e continuo mudando desde então. Tenho muitos planos para a jornada e a Liga, mas isso é algo que somente o tempo poderá dizer. Admito que a Saga Platina para mim é mais desconhecida, e aqui estarei entrando numa etapa que nunca antes imaginei chegar. Tudo será uma grande surpresa para todos nós! Obrigado pelo comentário querida, nos vemos em breve! ;)

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  10. LUKAS!! T3T Martha sua maldita, eu te odeio '-'
    Canas!! Que capítulo incrível! Na boa, a Martha é uma desmiolada, que mulher mais desgraçada e.e
    Saturn, não fique assim! Qualquer coisa eu to aqui~ (parei) Proton, maldito! É culpa sua a Martha ter ficado assim! ...bom, não é. Mas fiqueicom raiva dele também.
    Por que Palkia foi referido como mulher? o3o Nunca imaginei Palkia como mulher, mas enfim. DIALGA!! *_____*' Meu Pokemon lendário favorito! Lindo, maravilhoso!!
    E que bom que eles salvaram os gêmeos... Quase chorei quando vi o Lukas caído.
    Finalmente, a Martha foi presa!! VAI PRO INFERNO DESGRAÇADA!
    Até a próxima, Canas!

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  11. Ah, sim, também gostaria de perguntar. Canas, posso adcionar você no msn? >.< Queria conversar mais com você, ser sua amiga. Se você permitir, claro. Aguardo sua respota ^^

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  12. Oi, Kohai! Poxa, são raras as ocasiões que entro no Msn hein, e nos últimos das isso tem se tornado ainda mais escasso, pois estou aos poucos descartando-o de meus programas. EU já praticamente o inutilizei. Mesmo que você me adicionasse não me encontraria online, mas se quiser você pode me adicionar no Facebook, você tem? (: É a ferramenta que mais uso, e creio que seja mais prática do que o e-mail para alguns. Sinto que em breve começarei a utilizar muito o Skype também, mas por enquanto é o facebook que predomina na minha lista! Sinta-se à vontade para me adicionar e conversarmos ;) Beijos

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  13. Veey cap muito foda porém com algumas partes que não acho corretas o//,sei que você quer deixar a titania fodona e talz, mas querer comparar ela ao Giratina kkkkkkkk veey fiz foi rir "Luke não a temia, pois conhecia uma certa Serpente Metálica muito mais poderosa do que qualquer outra." nem se compara, outra coisa palkia não tem sexo definido mais no anime ele é encarado como macho e vc ta botando a Palkia além de num combinar fica horrivel assim :\

    Li o comentário seu e do Venasauro Jr. não acho que o azelf ér onipotente nem perigo se n ele acabava com todos os lendários , acho até que eles são meio fracos só são fortes quando estão em conjunto, Uxie talvez pode ser Oniciente mas também descordo apesar de que ér mais provavel do q o Azelf ser Onipotente, mesprit n er o onipresente se não eles estaria em todos os lugares mas ele so fica no lago, Arceus tbm n acho que ele er Onipotente ele depende muito daquelas placas se destruirem ele não fica onipotente, oniciente claro que ele ér pois criou tudo , onipresente não er pois ele estava aprisionado no espaço, as criticas que postei lah em cima só são para melhorar a fic como em todos comentarios tento fazer isso , de boa? poisé vou ficando por aqui até mais

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  14. Cara, vou te dar um aviso, e não é a primeira vez que você vem misturar as coisas. Esse blog NÃO é uma cópia do Anime, se quiser ver tudo igual assista o desenho ou procure uma história clichê onde na metade da fic você sabe tudo que vai acontecer. Aqui estão duas coisas que nunca irão se juntar. Se torno a Titânia uma criatura até mais poderosa do que Giratina, aceite, pois as coisas serão assim. Ela é a minha personagem, e há três anos eu escrevo isso. Se digo que uma Palkia pode ser fêmea, ela vai ser fêmea. Este é meu universo cara, simples assim. Aceito críticas numa boa, mas também sei ponderar sobre o tipo de críticas que recebo. Se você adora o Anime fique com o Anime, mas saiba que eu não gosto do desenho de Pokémon e faço de tudo para me distanciar dele. Se fosse para fazer uma cópia eu saia por aí escrevendo o que todo mundo já sabe fazer. Aceito críticas e toques sobre como posso melhorar o enredo ou uma falha que cometi em determinados trechos e personagens, mas também sei perceber o que é bom para mim e minha fanfiction.

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  15. Intão mah como eu disse isso as vezes soa estranho so to querendo ajudar mah , não critiquei o palkia so disse que soa estranho ( eu disse horrivel pois er minha opção e se eu leio a fic ér pq eu aceito isso!) de ler, eu sei que você sabe fazer com a fic so que vey eu acho que você esagera com a titania pois vc mesmo encara lendário como deus, e depois diz que 1 pokémon ér mais forte o//, mas tudo bem se vc quer assim e num quiser me ouvir nesse conceito de boa, num vo abandonar a fic por mera causa, sobre o anime eu gosto sim, + ce tou aqui ér por coisas novas e na real algumas coisas suas são melhor que o anime.

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  16. Sacanagem Cara quase q choro em uma cena...kkkkkkkkkk...Capitulo Perfeito

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  17. Canas, meu caro amigo, esse capítulo foi um dos mais incríveis que eu li em toda a sua fanfic! Você sempre deixou muito claro que não gostaria de trabalhar com Pokémons lendários, e até agora não vejo um mínimo motivo que justifique este seu pensamento. Você consegue engrandecer as coisas de uma forma que eu nunca vi igual. As cenas de ação possuem um lado que trabalha com o psicológico do leitor, muitas vezes transferindo a eles a sensação de como se estivessem ao vivo na cena em questão. É algo que me impressiona, falo sério.

    Pobre Martha, ficou doidinha de pedra... E quanto aos guardiões dos lagos? Aqueles três seres pequenos, bonitinhos e com carinhas de inocência. Quem diria que eles seriam os lendários que querem dizimar a humanidade, enquanto Dialga e Palkia, que têm cara de maus, querem salvá-la? As aparências enganam mesmo!

    Agora para tudo que a Melyssa chegou! Ah, meu bom amigo, o que será da Martha ao ver a mulher mais perigosa de Sinnoh em fúria? Sei lá mano, mil tretas...

    Bom Canas, vou ficando por aqui. Espero poder fechar logo essa temporada para votar a tempo no Omascar! Até a próxima!

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  18. Uma coisa interessante que vi você mencionar nas notas foi a citação do Mesprit e do Cyrus no capítulo 2. Cara, quanta coisa mudou desde suas primeiras aparições! Um velho senhor, um lendário, um sonho. E agora temos um capítulo totalmente épico! Foi uma evolução incrííível, Canas! A escolha das imagens para ilustrar tudo foram totalmente harmoniosas, cabendo naquele momento de tirar o fôlego.

    E por falar em evolução, olha só a Mars! Ok, vc conseguiu, me fez ter vontade de bater nela! kkkkkkkk Vou deixar isso para os personagens, porque aposto que ainda tem bastante chão pela frente. Veja só, ela começou como uma moça gentil, e agora tornou-se tão má quanto o Cyrus! Eita, outra evolução! kkkkk Gostei muito da ligação entre o Dialga, a Palkia e o Giratina. E por sinal, a comparação com a Titânia foi tipo: Desculpe, Giratina, mas ninguém vence a Titânia! kkk Digo, este é um Deus, tecnicamente, mas a ideia que você passou dos Pokémons é muito diferente. Você pode colocar um Magikarp como o mais foda, sem dúvidas, tudo depende de como o autor trabalha com isso. A frase final da Melyssa... Épica, nunca vimos a senhora Wallers em ação! O que será que nos espera?

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  19. Desta vez a história esta começando a ficar interessante! Nunca imaginei que a Mars seria capaz de trair a sua própria família, e ainda por cima enlouquecer por seus ideais. Ela até me pareceu o Hitler na tentativa de tornar o mundo melhor, e acreditar em algo utópico e ser capaz de passar por cima de tudo e todos.
    Alé, de tudo isso, imagino que a cabeça do Saturn esteja doendo muito agora, porque o par de taurus cresceu mais do que nunca kkkkk!
    Mas cara na real... se eu fosse ele, eu não perdoaria a Mars nunca...porque se tem algo que eu não aceito num relacionamento é a infidelidade.
    A parte dos lendários esta me deixando bem intrigado, e acredito que esses momentos finais da saga esteja guardando muitas surpresas.... começando pela Palkia e o Dialga.
    Achei que este capitulo foi mais introdutório, mas mesmo assim ele não perdeu o sei brilho.
    Fiquei muito animado em saber que vou poder ter o vislumbre de ver o Waltão em ação... mal posso esperar para ler as próximas linhas....
    Flw

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  20. Tia Martha você é uma vadia ù-ú

    Mano, esse fim do mundo tá sinistro eim, oloko. Quem diria que a loucura dos gaclitics os levariam tão longe? Todo esse ritual e essa coisa mística foram muito bem tratados cara. O Cyrus é um cara nojento e a Martha me fez ter ódio dela. Arriscar a vida dos próprios sobrinhos? Porra Mars, porra! E os lendários do lago também são uns nojentinhos cara. Não fui com a cara deles ù-ú

    Maluco, quando Dialga e Palkia chegaram na parada eu vi que a porra ficou muito séria! Agora sim o fim do mundo tá completo. E o Lukas cara? Não... Ele não morreu né? Espero eu que não. E Luke, por que tu foi pra área do Giratina? Sei lá, só acho que algo muito ruim vai acontecer... Mas muito maneiro também né. Amei a parte em que a Martha se deu mal e levou um fora, muito bem feito. E agora que a elite chegou é hora de levar uma surra sua ruiva maldita! DA-LHE MELYSSA, DA-LHE!

    See ya

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